Planejamento, solução de problemas e tecnologia são os três principais pilares de uma smart city – uma cidade que utiliza os meios tecnológicos para facilitar a vida de seus habitantes.
Dentre os mecanismos aprimorados estão a mobilidade urbana, bem como o saneamento básico, recursos que ao serem melhorados resultam em uma melhor qualidade de vida para os cidadãos.
O advento do conceito de cidade inteligente foi na década de 1990, porém, devido ao aumento desenfreado da população global, a implantação dessa metodologia está se tornando cada vez mais urgente no século XXI, a fim de atenuar as consequências desse fenômeno de crescimento populacional.
Entretanto, a pergunta que fica é: o que torna uma cidade comum, inteligente? A resposta é complexa, pois relaciona fatores ambientais e sociais. Desse modo, a smart city se constitui uma urbanização que possui um governo profícuo, o qual consegue reunir a colaboração da sociedade e o envolvimento de seus habitantes.
Além disso, sua administração deve fazer da tecnologia um meio estratégico, objetivando que a infraestrutura do perímetro urbano não corrobore para a poluição e destruição da natureza.
A adoção de sistemas inteligentes, sensores e equipamentos de automação tornam a gestão mais eficiente e otimizada, ou seja, há uma tendência de menor incidência de problemas e resolução mais rápida. Como resultado, os custos são reduzidos e os recursos são mais bem alocados.
Para o público, a gestão potencializada e o investimento em soluções digitais, como plataformas e aplicativos de rede, facilitam o relato de problemas e a comunicação direta com a prefeitura.
A qualidade de vida, a conveniência de viajar e o aproveitamento do ambiente público também são maiores, o que aumenta a satisfação com a gestão e a tomada de decisões.
Ademais, ressalta-se a importância da implantação de outros recursos, como o 5G, conectividade combinada com transmissão de dados de alta velocidade; a internet das coisas, que estabelece a ênfase necessária para criar informações que façam os sistemas inteligentes da cidade funcionarem; os sistemas de análise, em que a energia eficiente, transporte e tráfego são totalmente baseados no monitoramento de energia, coleta de dados e estatísticas rápidas e análise de algoritmo - logo, por ser uma análise preditiva ou uma análise diagnóstica, seu consumo é instantâneo; blockchain, segurança de dados e privacidade são imprescindíveis para a segurança de dispositivos e sensores de IoT, bem como para o processamento de dados de cidadãos e da vida urbana, que estão rodeados de riscos e problemas relacionados ao seu armazenamento.
Assim, é incoerente pensar que esse modelo planejado visa apenas o desenvolvimento tecnológico-econômico. Seu objetivo vai além de inteligência artificial: a cidade inteligente busca o estímulo de um mundo menos desigual e problemático, onde a sociedade e o meio urbano possuam uma relação saudável e harmônica.
Iuri Costa é Bacharel em Sistemas de Informação, Especialista em Informática na Educação e em Engenharia de Software, Analista Desenvolvedor Web, CEO das Empresas Opção Delive E-commerce Tecnologia, Col Sistemas Tecnologia e Fundador da Comunidade Brasil Conexão Angola Network.
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